Saiba mais sobre a área de influência e DNA geográfico 
A área de influência é a região que fica ao redor do ponto comercial e que concentra a maior parte de vendas e a presença de consumidores. Esse assunto possui uma ampla relação com a distância que um potencial cliente está disposto a percorrer para comprar o seu produto/serviço.
Essas áreas não têm um tamanho específico, pois dependem das características da empresa, como o  setor de atuação, a estrutura, o poder de atração de consumidores, etc. Existem três tipos de áreas de influência, que são definidas pela localização, de mais próxima a mais afastada.
A primária inclui entre 50 a 70% dos consumidores ou vendas da unidade de negócio; a secundária engloba 20 a 30%; enquanto a terciária reúne aproximadamente 10 a 20% das vendas.
Essa indicação de áreas contribui com diversas vantagens para as franquias, desde ações de marketing mais assertivas, maior delimitação da variedade de produtos, até o alinhamento de metas mais claras sobre o perfil de cada região.

Já o DNA geográfico depende da área de influência e refere-se à soma de todas as especificações necessárias em um local, com o objetivo de garantir o sucesso desejado naquela localização. As principais características analisadas são: o volume de pessoas, a distribuição de casas de acordo com a renda por habitante, a presença da concorrência, entre outros.
Com isso, o DNA geográfico analisa os dados da rede e do segmento. Veja alguns exemplos das informações que são relevantes para essa definição:
●    Endereço das unidades;
●    Datas de inauguração;
●    Os tipos de loja (compactas, quiosques, megalojas);
●    Se a rede passou por reformulações no passado recente e se sim, quais seguem o padrão atual e quais ainda estão no padrão anterior;
●    Tipos de localização (loja de rua, de galeria, de shopping centers);
●    Um indicador básico de desempenho (volume de vendas e consumidores num recorte de tempo como 6 meses ou 1 ano).
Depois de delimitar essas áreas, deve-se usar as informações coletadas para identificar os dados relacionados ao desempenho das suas unidades.

Veja o que considerar para definir o melhor ponto comercial

Agora que já conhece mais sobre a área de influência e o DNA geográfico, veja algumas dicas que vão facilitar na escolha da localização da sua próxima franquia:

-    Atenção à região
Para isso, observe a vizinhança, se é um bairro mais residencial ou comercial e analise qual cenário é mais adequado de acordo com o segmento que pretende ingressar. Confira se há lojas próximas e se o local é de fácil acesso.
Outra questão que muitas pessoas acabam esquecendo é a escolha do lado da rua: prefira um ponto comercial localizado do lado onde faz sombra à tarde, pois, geralmente, esse é o período que o movimento é maior. 
Atente-se também para lojas no nível da rua e sem recuo, o que aumenta a visibilidade do estabelecimento e opte por estabelecimentos que possuem estacionamento próprio ou nas proximidades, isso gera maior facilidade e comodidade aos clientes.

-    Perfil do público
Reconhecer quem é o seu público é um passo fundamental para escolher o melhor ponto. Afinal, a partir disso, você terá informações socioeconômicas dele, saberá os bairros que costuma comparecer, a frequência, os horários, além de suas preferências.
Para isso, observe o movimento dos locais de seu interesse durante vários dias e em horas alternadas.
 

-    Situação do imóvel
De nada adianta escolher o bairro e a rua adequada se o imóvel do seu ponto comercial não estiver de acordo com o que seu público espera. Por isso, certifique-se que o local escolhido está em plenas condições de conservação. Se necessário, faça reformas, de modo que o local atenda às especificações do projeto.
Questões de higiene devem ser consideradas, além de apostar em iluminação interna e externa e não deixar de investir em segurança.
Vale também solicitar junto à prefeitura e aos órgão competentes, a situação legal do imóvel, a fim de verificar possíveis impedimentos em relação à montagem do negócio e tendo em vista o plano diretor urbano do município. 
 

-    Viabilidade financeira
No planejamento de abertura de uma franquia, você não pode esquecer de estimar um valor condizente com o perfil de negócio que deseja abrir. Por isso, é bom analisar, colocar na ponta do lápis e pesquisar bem o aluguel do ponto planejado. 
Veja se os valores são compatíveis com a sua capacidade de investimento, considerando o prazo de retorno e o movimento esperado. Há especialistas que indicam que esses custos não ultrapassem 15% do faturamento mensal.
 

-    Concorrência
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, ter concorrentes nas proximidades da sua franquia não é algo negativo. É possível transformar essa questão em um diferencial competitivo e, com isso, vender cada vez mais.
A concorrência faz, também, com que você fique mais atento às questões de performance, além de poder acompanhar “mais de perto” as estratégias do outro negócio e, até mesmo, ter uma noção de fluxo de loja, etc.

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